A síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) ocorre quando o fluxo aéreo é interrompido por mais de 10 segundos durante o sono, sendo estes eventos repetidos por mais de 5 vezes por hora de sono. Pessoas com SAOS tem o sono perturbado e baixos níveis de oxigênio no sangue. É uma doença crônica e progressiva, incapacitante com alta mortalidade e morbidade.
Quando a SAOS ocorre, a língua é pressionada contra a parte posterior da garganta. Isto bloqueia as vias aéreas superiores e suspende a passagem do ar. Quando o nível de oxigênio no cérebro torna-se bastante baixo, a pessoa desperta parcialmente, a obstrução da garganta desaparece, e o fluxo de ar, começa de novo, geralmente com um forte suspiro. Ciclos repetidos de diminuição da oxigenação levam a sérios problemas cardiovasculares. Além disso, esses indivíduos sofrem de sonolência diurna excessiva, depressão e perda de concentração.
Em resumo a SAOS ocorre através da redução do diâmetro das vias aéreas superiores tendo assim uma diminuição significativa da passagem de ar nessa área. Normalmente pacientes tem como sinais e sintomas obesidade, mandíbula pequena (queixo curto), língua grande, palato mole aumentado, úvula e amídalas hipertrofiadas, desvio de septo nasal e ronco noturno.
O tratamento da síndrome da apnéia obstrutiva do sono depende do quadro clínico de cada paciente, opta-se pelo tratamento clínico com orientações realizando uma higiene do sono, emagrecimento para os pacientes obesos, mascara nasal com pressão positiva (CPAP), aparelhos intra-orais ou através de cirurgias.
A cirurgia ortognática está entre os principais procedimentos cirúrgicos para tratamento da SAOS, mas estão listados ainda a expansão maxilar cirurgicamente assistida, turbinectomia, septoplastia, uvulofaringopalatoplastia e glossectomia.
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